sábado, 5 de junho de 2010

Folha de papel

Escrevi-a. Virei-a ao contrário. Dobrei-a em vários quadradinhos. Letras, palavras, espaços em branco. Perdi-me no mundo das frases, dos monstros de três pernas e onde as fadas jantam ao amanhecer. O Sol pôs-se ao início do dia, e a Lua escondeu-se ao início da noite. Os dragões saltitavam pelos vales e os gatos mediam três metros e meio. Os cães tinham asas e as nuvens eram cor-de-rosa, feitas de algodão doce. Dois pés de sapo, cinco pétalas de rosa, e a bruxa criava a sua poção de rejuvenescimento. Ao seu lado a menina tecia. O despertador tocou. Acordei. Costumavam dizer-me que tinha uma grande imaginação, dificuldade a diferenciar a vida à minha volta da vida que dá voltas dentro da minha cabeça.
Afinal para onde foi a infância?

14 comentários:

  1. Querida Sílvia, eu acho que a infância está perdida nas novas tecnologias de informação e comunicação (fugindo dos pedófilos!). Falando sério, criança sem infância feliz é adulto infeliz!

    forte abraço

    C@urosa

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  2. Tem selinho para ti no meu Blog.
    Beijo grande e parabéns!

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  3. Por nada e, mais uma vez, parabéns pelo Blog! O selo é merecido!

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  4. quilo que já não sabes como sentir, expressa por palavras. Não penses, apenas escreve. O pensamento é muito sobrestimado.


    nuss
    ameiiiiii
    seu blogggggggg
    tudoo
    hehehe
    muito legal mesmo
    posso te linkar
    ??
    abrços passa la no meu depois

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  5. Pela imaginação, (nuvens rosas de algodão)!!

    lindoo, criativo

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  6. A infância, com certeza, foi para o lugar mais puro e mais cheio de liberdade criacionista que se pode imaginar. Um lugar impenetrável pelo adulto, a não ser que este tenha dentro de si a meiguice e a sensibilidade da criança (coisa rara!). Bonitas palavras, Sílvia. Frases curtas, cheias de ação. Abraço.

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  7. imaginar faz tão bem a uma pessoa... faz nos sentir vivos

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  8. Belo!. Ó, e a infância não se foi. No fundo de cada um de nós ainda há uma pontinha da mesma. Só que não a buscamos tanto quanto antes, infelizmente não. Então expressamos naquilo que realmente é um conforto para nós mesmo: num pedaço de papel. Então ela flue e nos mostra e nos relembra quão bonita, de fato, ela era/é.
    Linhas grandiosas li no teu blog hoje Silvia.
    Abraços.

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  9. Silvia, essa vida dentro da nossa cabeça sempre voa mais longe...

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    Todo domingo mando algo que acho interessante para os amigos e hoje não poderia ser diferente. Encontrei por uma menina que brinca com o designer fazendo pontilhado em almofadas. Muito legal, até porque quando os pontos são ligados é uma posição do kama sutra que aparece. Leve e original, amei! Espero que goste, porque Milene Rebuzzi se garante:

    http://www.coroflot.com/public/individual_set.asp?individual_id=275238&set_id=419719&

    Beijo imenso, menina linda.

    Rebeca

    -

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  10. Noosssa
    A infancia ainda esta dentro de nós.
    Se ela for embora perde a graça ne?
    beijao

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  11. Só de pensar dá pra imaginar..
    é delicioso saber o quanto temos uma infância contida dentro de nós !

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  12. e devo lhe dizer menina: a vida que há na nossa imaginação, e principalmente na sua é a que deve sobreviver, é a que me faz cantar e querer ser feliz.,

    Apoio sempre apologistas de um tudo, de um todo.

    Eu ei de sempre voltar.

    Parabéns pelo blog.

    Um sorriso meu fica pra tí.

    Paz.

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  13. Sinto partes de realidade junto as palavras…numa mistura de lembranças e utopia dando a beleza na construção impecável. Parabéns!!!

    BeijooO'

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  14. Me dobra, me amassa, me rabisca
    me chama de seu papel

    ASUHASUIHAUSI
    péssima essa pqp

    boa semana bjão

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