domingo, 28 de fevereiro de 2010

Moda: um prazer ou uma obrigação?

Será assim tão necessário ter aqueles sapatos Chanel ou aquela camisola Ralph Lauren? Vivemos numa sociedade de necessidades extremas, ou deverei dizer extremamente desnecessárias? Somos considerados, julgados, por aquilo que usamos ou vestimos em determinada situação. Se as calças não combinam com a camisola somos distraídos e não temos o mínimo sentido estético; se a cor é muito berrante somos excêntricos e extravagantes; e se a marca não for suficientemente conhecida - Deus nos livre! -, é como se não existíssemos socialmente. É imposível fazermos algo sem que esteja toda a gente a comentar, a apontar o dedo, ou, por assim dizer, a criticar. Não podemos ser nós mesmos. E a culpa é da publicidade, dos desfiles, de toda a propaganda desnecessária, por vezes camuflada de caridade. Vivemos numa sociedade onde as necessidades terciárias são quase primárias, e onde o manequim (que somos nós) demonstra não só o nosso gosto, mas o nosso modo de ser e também a nossa vida, com base no tecido que o reveste. Não me interpretem mal, eu também me deixei corromper. Mas só um bocadinho.

Pessoa[s]

Adoramos a perfeição, porque não a podemos ter; repugna-la-íamos, se a tivéssemos. O perfeito é desumano, porque o humano é imperfeito.
Fernando Pessoa

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Wanna try?

Joke
Use
Say [it]
Trust

Objectives
Never
End

Mend [it]
Or
Run [for]
Ever

Tell
Imagine
Make [it]
Easy

Mornings
Are
Key
Elements

If [you]
Try

Realize
Explain
Adore [us]
Love [me]

That girl

We spoke for hours
(She) took off my trousers
(They) spent the day laughing in the sun
We had fun
And my friends they all looked stunned yeah yeah
Dude she's amazing and I can't believe you've got that girl

(...)

But three days later
Went round to see her
But she was with another guy
And I said "fine"
But I never asked her why
But since then, loneliness has been a friend of mine

They tell me everyday
Dude it's such a pity
And I'm sorry that you lost that girl.
(And someday you'll be too.)

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Too tired to care and I gotta go

Dias, noites
Só tempo perdido
E as horas que correm
Já não fazem sentido...
Encontros perdidos
Marcados do nada
Tentaste, fizeste
Mas só fiquei humilhada.
Sorrisos forçados
Sensação de vazio
Diálogos são escassos
Salva-se o riso...
Quero o que tive
Não me tires o que já não tenho
Pois conter-me, contive-me
Mas já não me contenho.
As lágrimas já caem
Sei que tentas secá-las
Quando o segredo reside
Nas memórias guardadas.
Momentos passados
Dois meses e pouco
Sempre lembrados
Mas já me soam a oco.
Não me deixes esquecer,
Não apagues o passado
Deixa-o correr
Ainda que seja errado.
Tentativa de bem?
Sabes que já é utopia
Estranho é como tudo mudou
Apenas sessenta e três dias.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Tique-taque

Dá-me o que me pedes; não me tires o que já não posso dar.

We have no time to stand and stare

What is this life if, full of care,
We have no time to stand and stare?
No time to stand beneath the boughs
And stare as long as sheep or cows.
No time to see, when woods we pass,
Where squirrels hide their nuts in grass.
No time to see, in broad daylight,
Streams full of stars, like skies at night.
No time to turn at Beauty's glance,
And watch her feet, how they can dance.
No time to wait 'till her mouth can
Enrich that smile her eyes began.
A poor life this if, full of care,
We have no time to stand and stare.

E no final disto tudo apenas me apetece um Magnum caramel & nuts.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

The assumption song

E é isto que os irmãos de hoje em dia mostram às irmãs de hoje em dia.

Carta para quem já não sei

Querido amigo,
Grande foi a surpresa ao ver que me procuraste mesmo sem saberes quem eu sou ou sequer se existo.
Não sei quem tu és ou quem tu foste, onde vives ou viveste, e como tal sigo-te as pisadas não pondo dados meus nesta carta, pois não precisas de saber quem eu sou para me escreveres de volta.
Tal como tu, sou uma pessoa apaixonada pela epistolografia, sinto a necessidade de escrever para todos e para ninguém, sofro daquela vontade sufocante de me expressar por escrito. Uma conversa esquece-se mas uma carta pode ser relida inúmeras vezes, guardada ao longo dos tempos, sobreviver à própria morte passando para as mãos de outrem.
Sinto que o mundo está estragado. A tecnologia afastou as pessoas e não sinto gosto por nada em particular, e tenho de escrever porque niguém fala com ninguém.
Leio cartas de há quatro séculos que foram mantidas na minha família (estarás tu a ler isto daqui a quatro séculos também?), e não as compreendo... Falam de crises emocionais, de romances adolescentes, de amores para toda a vida, e até de cartas a um senhor chamado Pai Natal. Pergunto-me de quem ele terá sido pai pois muita gente falava dele.
E o que é tudo isto afinal? Será que já vivo numa época onde os sentimentos, ou lá como lhes chamam, não chegaram? Será que se perderam com o passar das décadas? Diz-me que há esperança. Por favor, diz-me que há esperança! Pois, caso contrário, sinto que o mundo já morreu... E com ele, eu também.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

I just wanna have fun

I like to stay up late
Spend hours on the phone
Hanging out with all my friends
And never being at home

Until the day I die I promise I won't change
So you better give up
I don't wanna be told to grow up
And I don't wanna change
I just wanna have fun

Could you?

My whole life was designed by you
(...)
and you couldn't even write it on straight lines?

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Avisa-me primeiro

Não é que eu tenha medo de morrer. É que eu não quero estar lá na hora que isso acontecer.

O cantinho da Inê'Silva

Os rapazes têm 3 fases:
No primeiro ano batem nas raparigas;
A partir do terceiro ano ficam "afasta-te de mim!", o que dura até ao sexto ano;
A partir do sexto ano é apenas "és toda boa!!!";
E já não passam daí.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Falta o 14

5/4

Parabéns, maninho, és tudo. Sabes que para nós não passam de números. Não mudes, não partas, não vás. Sabes que apenas quero continuar a usar o nosso perfume.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Sentes e desmentes

As marcas ficaram
Sinto-as presas em mim
E sinto-as a cada dia que passa
Num defeito de vazio
Que aparece e me trespassa
E já só sinto que não sinto...
Levaste-me no erro das palavras
Levaste-me a errar
Fizeste-me sentir o que não fiz
Fartei-me de tentar...
Imperfeição total,
Inteira,
Já não a sinto bem real
Falta a verdade pura
Falta a memória
Faltas tu em meu lugar
E falta o passado que se foi
E não voltou até então.
Errei contigo,
Voltava a errar
Não me culpes é a mim
Tu levaste-me a tentar...

Sempre tua.

Neste Natal vou fazer pudim...

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Cai chuva no telhado

Oiço a chuva a cair. Lá fora o dia morto continua a cair. E a chuva. Faz tanto barulho que nem me oiço pensar, e está tão escuro que nem vejo as ideias. Vejo as pessoas a correrem agitadas. Ou pelo menos vejo o vulto delas. É difícil perceber, com esta visão enevoada. Toda a água parece um mar ao contrário que escorre pela minha janela e desagua lá em baixo, sem eu perceber de onde vem. Tantas gotas, tanta água, e tanta frustração estampada na cara de todos, num medo frio de um corpo molhado. Sinto as pessoas a tremerem a cada passo, sinto o frio que emana de nós, sinto o desejo de um abraço que nunca fica preenchido até ir dormir, e que nunca adormece comigo. Sinto as saudades do Sol, as saudades do meu Sol, que vai aparecendo volta e meia no meio destes dias cinzentos, cinzentos como a chuva, e os torna mais quentes. Toleráveis. Mas por enquanto a chuva vai caindo no telhado.

Com tudo isto apenas posso agradecer ao chocolate quente.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Para vocês os dois

A cidade está deserta
E alguém escreveu o teu nome em toda a parte
Nas casas, nos carros,
Nas pontes, nas ruas...
Em todo o lado essa palavra repetida ao expoente da loucura
Ora amarga, ora doce
Para nos lembrar que o amor é uma doença
Quando nele julgamos ver a nossa cura.

Filosoficamente falando

-O que é uma pergunta?
-Quer uma resposta?

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

O mito do escritor romântico

O escritor anseia atingir o infinito mas, como tal é impossível, sente-se sempre insatisfeito. Apresenta-se, geralmente, incompreendido pela sociedade, buscando o isolamento, vítima de um destino que o condena ao martírio.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Era bom era

So no one told you life was gonna be this way
Your job's a joke, you're broke, your love life's D.O.A.
It's like you're always stuck in second gear
When it hasn't been your day, your week, your month, or even
Your year, but

I'll be there for you
When the rain starts to pour
I'll be there for you
Like I've been there before
I'll be there for you
'Cause you're there for me too

sábado, 6 de fevereiro de 2010

O que é a poesia? - O Carteiro de Pablo Neruda

Pablo Neruda é um escritor bastante famoso, uma das pessoas nomeadas para o Nobel da Literatura, e que atrai as mulheres devido à sua poesia romântica.
O filme conta a história de um homem que se torna o seu carteiro e que ainda tem muito que aprender sobre a poesia da vida.
Coisas simples como metáforas afiguram-se-lhe imcompreensíveis, e frases como sete línguas verdes de sete cães verdes não faziam sentido na sua cabeça. Pelo menos não até ao dia em que conheceu Beatriz Russo, mulher por quem se apaixonou imediatamente.
É através de versos soltos e brancos, de estrofes indefinidas e de rimas cruzadas que a vai seduzir no intuito de casar com ela, porque tal como ele diz: a poesia pertence a quem precisa dela.
A poesia é algo subjectivo que, segundo Pablo, se torna banal ao ser explicada. O que nos atrai na poesia são os sentimentos que ela nos desperta, mesmo não percebendo integralmente o que significa. A poesia não tem um significado concreto, até porque apenas o autor a sente ao escrever; os outros hão-de interpretá-la de outro modo.
As palavras são armas poderosas que nos atingem no peito e se entrenham na alma, ficando lá por dias ou anos, qual fantasma vagueando pelos corredores do nosso corpo. (Se estivesse aqui o carteiro eu dir-lhe-ia que isto é uma metáfora.)
Aquilo que dedicamos à poesia revela mais sobre quem somos do que uma página de diário e toca mais do que uma carta de amor, pois é a confusão descrita nas linhas escritas que mostra o nosso emaranhado de pensamentos, não obedecendo directamente a um tema, e não seguindo necessariamente um fio condutor.
Como a tia de Beatriz disse: ele atacou-a com as palavras e ela ficou assim. A poesia é mágica e perigosa; tem o poder de mexer connosco. Pode fazer a diferença entre o amor e o ódio, quebrando essa ténua linha que os separa. Simplesmente faz-nos amá-la, e , por conseguinte, amamos a vida perdida nas entrelinhas.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Sometimes

I close both locks below the window
I close both blinds and turn away
Sometimes solutions aren't so simple
Sometimes goodbye's the only way...

Verde

-What is mind?
-No matter
-What is matter?
-Never mind...